Com o título «Hablando sério», a notícia, que ocupa uma página inteira do caderno «Aliás», do Estadão (o mais antigo jornal de S. Paulo) do último domingo, refere-se a um encontro em Dezembro do ano passado, na embaixada do Brasil em Assunção, de escritores brasileiros e paraguaios que se uniram numa missão no mínimo inusitada: legitimar o portunhol.
«Usted, caro leitor, conocerá em primera mano o marco zero del movimiento, em la primeira reportaje escrita em portunhol nos 133 años de Estadón. Foi em dezembro. Em Asunción, por supuesto», diz a crónica assinada pelo jornalista e escritor Ronaldo Bressane.
«Usted, caro leitor, conocerá em primera mano o marco zero del movimiento, em la primeira reportaje escrita em portunhol nos 133 años de Estadón. Foi em dezembro. Em Asunción, por supuesto», diz a crónica assinada pelo jornalista e escritor Ronaldo Bressane.
E estamos nós empenhados em desvirtuar a lingua de Camões, aproximando-a do português do Brasil a pretexto de um facilitismo pouco claro, para que a nata da cultura brasileira se saia com esta. Para mim estou com o Mia Couto e não abdico quando afirma: «o acordo ortográfico tem tanta excepção, omissão e casos especiais que não traz qualquer mudança efectiva». Recordo apenas a estas mentes iluminadas que o português tem todas as condições para vir a ser uma das dez línguas que sobreviverão no mundo globalizado por ter 230 milhões de usuários, por isso vejam lá o que fazem.
3 comentários:
Francamente. Ridiculo é a unica palavra que me ocorre.
Jaime Santos
Que pena eu tenho, por só hoje, dia 18 de Outubro de 2009, ter conhecimento deste post.
Até na questão do Acordo Ortográfico temos estado entregues à bicharada. Usando DDT não resolveríamos o problema?
Pois é carissimo Raul. É para que se veja. Esta do "desacordo" tem sido mais uma das minha guerras.
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