Salvem O Museu dos Coches Petição

Salvem O Museu dos Coches Petição
Petição: Salvem os Museus Nacionais dos Coches e de Arqueologia e o Monumento da Cordoaria Nacional!

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Avizinha-se batalha jurídica para decidir construção de grande prédio no Largo do Rato

In Público (21/11/2008) Ana Henriques
«Promotor imobiliário ameaça ir para tribunal fazer valer o que considera serem os seus direitosDepois de debatida com intensidade na Câmara de Lisboa, na Ordem dos Arquitectos e nos movimentos cívicos, a construção de um grande prédio de habitação no Largo do Rato deverá ser decidida nos tribunais. É pelo menos essa a vontade do promotor imobiliário Artepura, que não se conforma com a recusa da autarquia em passar a licença que lhe permitiria começar a obra. Um dos administradores da empresa, Diogo Jardim, invoca a aprovação do projecto de arquitectura pela câmara em 2005 para exigir erguer no Rato, entre a Rua Alexandre Herculano e a Rua do Salitre, o edifício de sete andares desenhado pelos arquitectos Frederico Valsassina e Manuel Aires Mateus, que deu origem a um abaixo-assinado de contestação que já reuniu cinco mil assinaturas.
Dada a polémica e a recusa dos vereadores em emitir a licença, não seria altura de reformular o projecto? "Nunca!", responde Diogo Jardim, que considera que a mudança de posição da câmara é "uma afronta a todo o sector da promoção imobiliária"."Se a câmara põe em causa o que ela própria aprovou isto transforma-se numa república das bananas", observa. "Acho complicado outra saída que não a ida para tribunal." E uma indemnização está fora de causa? "Não pomos nenhuma hipótese de lado, mas o nosso objectivo é construir o edifício", diz o administrador, recordando que o próprio vereador do Urbanismo, o arquitecto Manuel Salgado, afiança que o projecto cumpre todos os regulamentos.
Mas o mesmo não pensam as restantes forças políticas, que no passado dia 12 recusaram, pela segunda vez, a emissão da licença. "É provável que venham a responder pessoalmente por esse acto em tribunal", avisa Diogo Jardim. Vários deles muniram-se, no entanto, de cautelas. Foi o caso dos vereadores do PSD, que juntaram à sua decisão uma declaração de voto defendendo que a aprovação do projecto em 2005 é nula, por violar disposições legais. O núcleo de estudos de património da CML, por exemplo, pronunciou-se contra a construção, por entender que ela contrariava normas de protecção patrimonial. »

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Derrocada da Muralha do “Castelinho” de Angra do Heroísmo

Não se sabe quem vai recuperar a muralha do Castelinho.

A presidente da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo, Andreia Cardoso (PS), apela ao entendimento rápido entre a Empresa Nacional de Turismo (Enatur) e o Ministério da Defesa com vista à recuperação célere do troço de muralha do Forte de São Sebastião (vulgarmente conhecido como “Castelinho”) que ruiu no passado domingo.

Tipicamente, nenhuma destas entidades assumiu publicamente a responsabilidade de recuperar a parte da muralha que derrocou.

Andreia Cardoso, argumenta que a importância histórica e patrimonial do imóvel não se compadece com delongas.
Na foto: Imagem da derrocada da muralha do forte de S. Sebastião

“Aquela área tem de ser reparada com segurança e rapidez. Essa responsabilidade só pode ser da Enatur ou do Ministério da Defesa. Ambos têm de se entender. Da parte da autarquia, posso garantir a total disponibilidade para, dentro das nossas possibilidades e competências, ajudar-nos no processo”, afirmou a autarca.

Andreia Cardoso explica que, tratando-se de uma propriedade do Estado, a Câmara de Angra não pode fazer “muito mais do que ajudar nos licenciamentos que venham a ser necessários”.

“Em Novembro de 2001, participamos no protocolo que permitiu à Enatur instalar uma Pousa da de Portugal no Castelinho. Mas, nesse âmbito, o nosso papel era apenas assegurar o alojamento dos militares da Marinha que estavam no forte até que as moradias a construir pela secretaria regional da Economia estivessem concluídas. Esse foi o âmbito da participação da autarquia nesse acordo”, explica Andreia Cardoso.

A autarca adiantou ainda que, há dois meses, a autarquia procedeu, por sua iniciativa, a um levantamento dos imóveis do Estado no concelho, tendo enviado esses documentos para o Governo Regional, a quem pediu que diligenciasse junto de Lisboa para um alerta pela degradação de algumas destas infra-estruturas, “caso da Boa Nova e do edifício da Alfândega”.

Mas ao que parece, desse relatório não constavam a situação deste forte do séc. XVI, integrada na zona histórica da cidade de Angra do Heroísmo, classificada como Património da Humanidade pela UNESCO e, cuja parte significativa da muralha acaba de ruir.

O que foi feito? Nada e o resultado imediato foram 500 anos de história irem parar ao mar.

È na realidade uma vergonha o estado lamentável a que as autoridades, neste eterno jogo do empurra, descartam as suas responsabilidades.

Mas a história julgar-vos-á por isso!

terça-feira, 18 de novembro de 2008

De novo os contentores de Alcântara

Lembram-se desta situação? Porto de Lisboa 1975.
Os Lisboetas viam a sua frente ribeirinha completamente entupida por contentores de familiares e amigos que retornavam à metrópole contra a sua vontade, graças a uma classe politica surgida à pressa, que descolonizou sem a alma necessária nestes momentos e sem acautelar o interesse dos milhares que lá viviam.
Durante anos vimos contentores com os bens de quem teve de deixar a terra que já viviam como sua, nunca reclamando estes haveres, sobras de uma vida, fazendo pressentir naturalmente o pior dos desfechos.
O local é o mesmo; o contexto é outro. Vamos ter de novo a frente ribeirinha atulhada de contentores, desta vez sem a grave crise humanitária de então, mas na mesma, graças à idiotice dos que nos governam.

sábado, 15 de novembro de 2008

Bairro Alto. Já começámos a despedir pessoas

Foto: CD artistas vários em "edição para os que viveram as noites loucas do Bairro Alto dos anos 80."


Duas semanas após a entrada em vigor do diploma camarário que encerrou a actividade nocturna ás 2 horas da manhã, publico aqui parte do texto que a Destak publicou sobre a matéria.

"Este tem sido um ano difícil para o emblemático espaço nocturno lisboeta. A Lei do Tabaco obrigou a gastos, que aumentaram com o pagamento de um reforço de segurança, por parte dos comerciantes. Agora, muitos dos bares fecham duas horas mais cedo.

Sexta-feira dia 7 de Novembro, um grupo de frequentadores indignados decidiu protestar, distribuindo apitos às 2h. Sábado foi convocada uma manifestação.

O Destak foi para a rua saber qual o balanço da primeira semana para comerciantes e clientes.

«Perdemos à volta de 50% dos lucros», contou Alfredo Macedo, empregado do bar Palpita-me, explicando que como a clientela só chega pela 1h15 resta muito pouco tempo para o negócio. «Abrimos às 19h, e como vê, ainda não está cá ninguém», diz apontando para o bar vazio no início da noite. Os despedimentos são «inevitáveis»: «Aqui no bar já vão três pessoas embora».
O mesmo dizem Carlos, Ana e Bruno, de bares da Rua da Barroca que preferem não identificar por medo de represálias. «Isto é um lobby da Junta de Freguesia; a maioria dos moradores dá-se bem com os bares e até querem que estejam aqui por motivos de segurança», explicam. O corte nos lucros, dizem, vai tirar emprego a muitas pessoas, «ao ponto de pôr em causa a existência de grande parte dos bares». Para estes comerciantes, o desemprego irá afectar não só os bares, mas os restaurantes e as mercearias, num efeito de cadeia: «Aqui toda a gente vive dos negócios uns dos outros». Pedem para regressar ao tema da segurança: «A partir de agora isto começa a ficar deserto mais cedo, mais cedo começa a haver problemas. Todos sabem que no Bairro Alto há tráfico de muita coisa. Se os bares fecharem mais cedo, o tráfico continua a existir e pode criar-se um guetozinho. Os traficantes passam a vir para aqui como vinham para o casal ventoso».

Os três colegas fazem questão de salientar que não estão só preocupados em fazer dinheiro. Admitem que seja necessário um entendimento. Consideram que a solução poderia passar pela proibição de venda de bebidas na rua. «Se a câmara proibisse beber na rua, as pessoas teriam que entrar para os bares e aí já poderia haver uma parceria entre os bares e a câmara para tentar resolver o problema». Mas assim, «é apenas pura repressão».

Opiniões dividem-se. Pela 1h da manhã, um grupo de amigos na casa dos vinte conversa animadamente de copo na mão. «Acho bem, é uma questão de respeito pelas pessoas que vivem aqui. Têm que adaptar a cidade, mudar as zonas de bares para os arredores», opina Marina. «Não! Não há nada como o Bairro», contrapõe Tristão. (...)

Copo vai, copo vem, surgem algumas propostas politicamente incorrectas: «Deviam criar alojamento noutro sítio para as pessoas que moram aqui», diz Ruben entre gargalhadas. A sugestão era uma brincadeira, mas outra surge um pouco mais séria: «E porque não vidros duplos nas janelas e pronto?»"

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Câmara discute novamente projecto polémico no Largo do Rato

O licenciamento do prédio vai ser debatido em reunião pela segunda vez A Câmara de Lisboa tem agendada para amanhã a discussão da proposta subscrita pelo vereador com o pelouro do Urbanismo a qual sustenta o licenciamento do polémico projecto dos arquitectos Manuel Aires Mateus/Frederico Valsassina para o gaveto da Rua do Salitre com a Alexandre Herculano.
Esta é a segunda vez que o assunto vai à câmara, depois de a primeira proposta naquele sentido ter sido inviabilizada em Julho pelo executivo municipal com 11 votos contra e seis a favor.
Helena Roseta disse ao DN que "se os termos da proposta se mantiverem iguais também a natureza do meu voto se manterá". Ou seja, contra. E se houver alterações à proposta? "Teremos que as analisar e só depois nos pronunciaremos", salientou a vereadora do movimento Cidadãos Por Lisboa.
O DN soube, entretanto, junto de fontes municipais, que o vereador Manuel Salgado deverá levar para a votação junto com a proposta um parecer dos serviços jurídicos do município que defendem a viabilização do empreendimento. Os juristas da câmara dizem que quem votar contra terá que fundamentar legalmente o seu voto. Recorde-se que o PSD anunciou a intenção de apresentar uma proposta de criação de um jardim, como alternativa ao projecto urbanístico para o Largo do Rato. Margarida Saavedra, arquitecta e vereadora social-democrata, disse ao DN que "a criação de uma zona verde ajardinada naquele local (ideia que já vem do mandato de Jorge Sampaio) seria uma boa solução porque contribuiria para a reabilitação e valorização do Largo Rato e do seu conjunto composto por edifícios notáveis como o Palácio Palmela (Procuradoria-Geral da República), a Sinagoga, ou mesmo o Palácio dos Marqueses da Praia (sede do PS)".
Margarida Saavedra, sublinha que o PSD não tem razões para viabilizar agora esta proposta. "O senhor vereador Manuel Salgado traz um parecer dos serviços jurídicos da autarquia que não é mais do que uma encomenda desta maioria para que a sua posição prevaleça", afirma Margarida Saavedra, lembrando que António Costa insiste no argumento de que o projecto de arquitectura foi aprovado e que os projectos de especialidades cumprem a legislação. Mas não é isso que está em causa. Em jogo está o enquadramento daquele projecto", continua. Para a eleita do PSD, "o parecer dos serviços quer empurrar o ónus de um chumbo para a oposição, ora é preciso saber ao certo de há direitos adquiridos do promotor ou não. Achamos que só há expectativas". Ruben de Carvalho do PCP reiterou a sua oposição ao projecto, mas aguarda pela análise das alterações à proposta.

domingo, 9 de novembro de 2008

ORÇAMENTO PARTICIPATIVO - 2ª fase: VOTE!

Foto: Terreiro do Paço, inicio do século. Arquivo CML

Dia 8 de Novembro: início da 2ª fase do processo do Orçamento Participativo (OP) em Lisboa. As mais de 600 propostas apresentadas na 1ª fase já foram analisadas pela CML.
Solicitamos agora, até ao dia 14 de Novembro, que consultem as propostas seleccionadas, e votem nas três que gostariam de ver inscritas no Plano de Actividades da CML para o ano de 2009.

Para tal, basta aceder ao sítio do OP - www.cm-lisboa.pt/op - com a sua palavra-chave. Para votar é necessário proceder previamente ao registo. Trata-se de uma operação que demora apenas 1 minuto. Se já se registou na 1ª fase, não necessita de voltar a fazê-lo. Até ao dia 14 de Novembro, será possível o registo no sítio do OP e concretizar a votação on-line.

Os projectos mais votados nesta 2ª fase serão integrados no orçamento municipal até ao valor de 5 milhões de euros, montante definido pela Câmara para afectar ao orçamento participativo. Para poder votar, seleccione a área ou as áreas que pretende e vote nos projectos que lhe são apresentados. Pode votar num máximo de três projectos, por ordem de prioridade (de 1 a 3, sendo 1 o mais importante), desde que a soma dos projectos não exceda o valor máximo de 5 milhões de euros.

Há cerca de 80 projectos para escolher.

Alguns exemplos:

-Arborização do Terreiro do Paço
-Arborização de Arruamentos em Arroios
-Arborização de Arruamentos do Bairro Campo de Ourique
-Reabilitação do Espaço Público do Bairro Azul e Plantação de Árvores
-Requalificação de Espaço Verde, Instalação de Parque Infantil e Horta Comunitária na Quinta do Coleginho
-Requalificação do Largo do Rato
-Requalificação do Largo da Graça
-Requalificação do Largo Hintze Ribeiro
-Requalificação da Envolvente à Basilica da Estrela
-Retirar Estacionamento Automóvel dos Espaços Singulares, Praças e Largos

Participe e reencaminhe esta informação para todos os possíveis interessados neste processo.

sábado, 8 de novembro de 2008

HIV virá aí a possivel cura?

Seropositivo deixou de o ser depois de transplante de medula

Notícia de IOL Diário - 08-11-2008

Um norte-americano de 42 anos que vive em Berlim está a intrigar a comunidade científica. Há dois anos foi submetido a um transplante de medula. Era seropositivo, mas o objectivo seria curar uma leucemia. Seiscentos dias depois, ainda continua a lutar contra esta doença, mas venceu a batalha que parecia perdida: a sida.

De acordo com o The Wall Street Journal, que conta história deste paciente cujo nome não é divulgado, depois da operação, os médicos não detectaram sinais da infecção no seu sangue, apesar de terem cessado de lhe administrar fármacos anti-retrovirais na altura da intervenção cirúrgica e nunca mais terem tido necessidade de o fazer.

O jornal norte-americano explica que quando foi decidido que o paciente teria de ser transplantado, o seu médico, o doutor Gero Hütter, da Charité Medical University de Berlín, lembrou-se de fazer uma experiência. Entre os possíveis dadores escolheu um que apresentava uma rara mutação genética, que o torna imune a quase todas as estirpes de HIV, e que só está presente em 1,5 por cento da população.

Na altura do transplante os médicos suspenderam a administração dos medicamentos que o paciente tomava por ser seropositivo, para que o transplante não fosse rejeitado. Mas a surpresa surgiu nas análises sanguíneas do norte-americano, onde não foram encontrados vestígios da infecção.

Seiscentos dias depois, o corpo do paciente continua sem dar sinais de HIV, apesar de ainda estar a recuperar da leucemia.

(...), os cientistas pensam que este caso possa oferecer algumas pistas na investigação de terapias genéticas na luta contra a sida. E quem sabe, se um dia, uma cura, que para este norte-americano parece ter já chegado.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Largo do Rato - Lá vem o monstro outra vez


Texto publicado por Paulo Ferrero in Cidadania Lisboa

E lá vem o Monstro do Rato outra vez:
E, agora, das duas, uma:1. Se a proposta for a mesma que foi chumbada há tempos, com o mesmo projecto, ipsis verbis, isso é ilegal e motivo de impeachment.2. Se a proposta apresentar alguma diferença microscópica (semelhante ao que foi feito com o Palácio dos Coculim, em Alfama), é porque algum dos vereadores que ajudaram ao chumbo virou casacas, do dia para a noite.Seja como for, é o mais triste espectáculo a que Lisboa tem assistido ao longo dos últimos anos, no que começou por ser uma aprovação grosseira ao tempo da dupla inenarrável Santana Lopes/Eduarda Napoleão, para depois passar à atitude hipócrita e cobarde da actual vereação.Vamos ver no que isto dá...

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Do que se passa é de um parecer dos serviços jurídicos da CML argumentando que os senhores vereadores que votaram 'não' não fundamentaram bem o seu voto. Ou seja, no reino do caricato, é preciso fundamentar de forma blindada, juridicamente falando, a reprovação de um projecto mas uma eventual aprovação, essa pode ser de cruz. Espantoso!

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Atenção aos serviços Parceiro Activo das operadoras de telemóveis

Acontece por vezes, que sem dar conta recebe umas mensagens no seu telemóvel para responder a uma qualquer questão e, com um custo de aproximadamente 2€ por mensagem, habilita-se a um qualquer prémio. O problema está no facto de não necessitar de responder a mensagem nenhuma para ser debitado. Automaticamente será debitado por 2 ou três mensagens de valor igual ou superior a 2€ em alguns casos e noutros na totalidade do seu saldo do telemóvel.
Até chegar aqui o mais certo é ter colocado o seu número de telemóvel em algum site de confiança que, através do facto de ser “parceiro activo” da operadora com o número 4747, faz com que esta assuma que deu a concordância para aquele débito. Porém, o facto é que isto não é mais do que smam (lixo electrónico), devendo ser participado de imediato às operadoras.
Em alguns casos, para a Vodafone é suficiente enviar uma mensagem com a palavra “SAIR” para o 3345, sendo que nas restantes operadoras se recomenda o contacto com as mesmas para solucionar mais este caso de esperteza saloia.