Salvem O Museu dos Coches Petição

Salvem O Museu dos Coches Petição
Petição: Salvem os Museus Nacionais dos Coches e de Arqueologia e o Monumento da Cordoaria Nacional!

terça-feira, 16 de junho de 2009

Sobre o novo trânsito na Baixa de Lisboa

Pois é. Convido todos a descerem a rua dos Fanqueiros vindos por ex da Praça da Figueira e tentarem virar para o Campo das Cebolas. Pura e simplesmente não é possivel pois certos iluminados cortaram recentemente o último quarteirão dos Fanqueiros ao trânsito, impossibilitando assim de virar para a esquerda para a Rua da Alfandega sendo o condutor particular obrigado a virar para a rua da Conceição, subir a Calçada de Sao Francisco, ir à Vitor Cordon, descer uma perpendicular à rua do Ferragial, virar no Cais do Sodré, seguir pela Av. Ribeira das Naus, entrar na Av. Infante D. Henrique e finalmente entrar no Campo das Cebolas. Por 20m que colocaram para BUS veja-se a volta. Pergunto-me na realidade se estes senhores sonham com o que lá andam a fazer. O mínimo que se exige é consideração e aqui faltou.
Háá. Já me esquecia. Sempre pode virar à esquerda para a Rua da Madalena, subir a Augusto Rosa em direcção à Sé, passar a Rua do Limoeiro, ir à Rua de São Tomé depois da cerca Moura, onde aí verificamos que já não se desce as Escolas Gerais, pelo que temos de subir até à Calçada da Graça e ao respectivo largo, apanhar a Voz do Operário, o Mercado de Santa Clara e descer a Santa Apolónia para aí virar para a Av. Infante D. Henrique e finalmente chegar ao Campo das Cebolas.
Conclusão e moral da história. Se não conhecem bem Lisboa tentem descer a Rua dos Fanqueiros e virar para o Campo das Cebolas.

domingo, 7 de junho de 2009

Novo Museu Naciona dos Coches

A propósito da contrução do novo Museu dos dos Coches, o Fórum Cidadania Lx de que sou membro faz conhecer o seu seguinte:

COMUNICADO


Considerando que, e socorrendo-nos da sabedoria popular, se trata de um nado que nasceu torto e que tarde ou nunca se endireitará, porque:

As razões que fundamentaram a urgência na construção de um Novo Museu dos Coches (a adaptação do actual museu a picadeiro da escola de Alter, a necessidade de “respirar” do actual museu, etc.) são altamente duvidosas e foram, oportunamente, objecto de pareceres negativos de quem de direito (LNEC, IPM, MNC, etc.), o que aliado ao facto de ser do conhecimento público o recente e inequívoco “não” da PR à entrada de cavalos no espaço do actual museu, torna este projecto sem objectivo prático.
A inclusão de um Novo Museu dos Coches nas contrapartidas do Casino de Lisboa (já de si uma decisão estranha) assume particular estranheza quando é do conhecimento público que havendo museus nacionais a precisar de serem construídos de raiz, o dos coches não será decididamente um deles.
A forma como foi escolhido o arquitecto brasileiro para o projecto do novo museu dos coches, sem concurso e, aparentemente, como contrapartida por um arquitecto português ter feito obra no Brasil, é profundamente lamentável e é sintomático do entendimento que quem de direito tem acerca da coisa pública.
A “solução final” em dominó encontrada pelo Ministério da Cultura para providenciar espaço físico para o novo museu dos coches - envolvendo a demolição das antigas Oficinas Gerais de Material de Engenharia (que, pasme-se, englobavam as antigas cocheiras reais), o despejo do ex-IPA e do Museu Nacional de Arqueologia e a instalação de ambos na Cordoaria (com a inevitável adulteração de um MN) e a ampliação do Museu da Marinha para o resto dos Jerónimos (projecto já esquecido de Américo Thomaz) – é irresponsável, atentatória do nosso património e contrária ao entendimento de inúmeros especialistas, a começar pelos responsáveis dos museus de Belém.
O projecto do novo museu dos coches sofre, à partida, de 3 problemas graves: quebra o equilíbrio urbanístico (estético, volumétrico e funcional) daquela zona, viola a ZPE do Palácio de Belém, e, pelas imagens virtuais que são do conhecimento público (pré-figurando salas "esterilizadas" e materiais contemporâneos, é totalmente inadequado para albergar uma colecção de coches.
Ou seja, este projecto é um desperdício de dinheiros públicos (porque o são) num país pobre e com outras prioridades na Cultura, é ineficaz (porque os cavalos não vão para o espaço do actual museu) e é contrário à generalidade dos especialistas; pelo exposto:

Apelamos à Câmara Municipal de Lisboa para que na próxima 3ªF, dia 9 de Junho, faça um favor a Lisboa e CHUMBE o projecto do novo museu nacional dos coches.
7 de Junho de 2009

terça-feira, 2 de junho de 2009

Blog temporáriamente parado

Por motivos de saúde vou ter de parar um pouco a minha participação on-line. Ocorre que domingo passado, dia 31, no barco de recreio onde me encontrava ao largo de Sesimbra, pus-me a cortar umas coisas com a faca serra-cabos quando esta se fechou tipo canivete com toda a força sobre o meu dedo polegar direito. Acreditem que o resultado não foi bonito de se ver e, a juntar à pouca sorte, o facto do hospital mais perto se encontrar a uma hora de distância entre barco e carro. Depois foi agrafar tudo. Percebi que o que está na moda são os agrafos e já não as velhas linhas de sotura com que nos cosiam o queixo em miúdos. Agora estou imobilizado e quase impossibilitado de escrever seja o que for. Só estas linhas foram para mim um desafio titânico. E dito isto, até breve ... espero!
Abraços

Jorge Santos Silva

P.S. - Já agora, como curiosidade, imagine-se que aprendi no hospital que o termo médico utilizado para denominar os dedos da mão é quirodáctilo. Ele há cada um.