Dirigente da Associação Lisbonense de Proprietários afirma ao Público de 2.12.2007, "Nós somos, no fundo, uma espécie de cangalheiros: estamos sempre à espera que os nossos inquilinos morram para pormos fim ao vínculo e actualizar as rendas"
Na foto pormenor das traseiras do edíficio
O Hospital Rovisco Pais na Toxa deixa ao abandono parque habitacional em Lisboa e pede donativos nas ruas.
O escândalo é total. A Administração deste hospital, sob a tutela do Ministério da Saúde, enquanto pede donativos nas ruas da cidade, deixa devolutos imóveis em Lisboa em total degradação, chegando a emprestar andares em plena Alameda D. Afonso Henriques (Lisboa), para depósito de ferro velho e tudo isto sob o olhar impávido da Câmara Municipal a quem já foi apresentada queixa por parte dos inquilinos do mesmo por se tratar de um verdadeiro atentado à saúde pública. Prefere o senhorio deixar vagos andares, não fazendo sequer contratos de transmissão de rendas, para deixar património público abandonado e num estado miserável. Nem o Hospital nem a Associação Lisbonense de Proprietários a quem está entregue a administração do prédio fazem rigorosamente nada. Quanto a esta Associação o seu dirigente teve aínda a distinta lata de vir para o Público ironizar dizendo e passo a citar : "Nós somos, no fundo, uma espécie de cangalheiros: estamos sempre à espera que os nossos inquilinos morram para pormos fim ao vínculo e actualizar as rendas". Com respeito à Associação de malfeitores capaz de tamanha afirmação, tenham juizo; ao Ministério e à Câmara, deixo aqui um alerta antes que aconteça alguma desgraça.
Na foto escada de serviço em total ruínaO escândalo é total. A Administração deste hospital, sob a tutela do Ministério da Saúde, enquanto pede donativos nas ruas da cidade, deixa devolutos imóveis em Lisboa em total degradação, chegando a emprestar andares em plena Alameda D. Afonso Henriques (Lisboa), para depósito de ferro velho e tudo isto sob o olhar impávido da Câmara Municipal a quem já foi apresentada queixa por parte dos inquilinos do mesmo por se tratar de um verdadeiro atentado à saúde pública. Prefere o senhorio deixar vagos andares, não fazendo sequer contratos de transmissão de rendas, para deixar património público abandonado e num estado miserável. Nem o Hospital nem a Associação Lisbonense de Proprietários a quem está entregue a administração do prédio fazem rigorosamente nada. Quanto a esta Associação o seu dirigente teve aínda a distinta lata de vir para o Público ironizar dizendo e passo a citar : "Nós somos, no fundo, uma espécie de cangalheiros: estamos sempre à espera que os nossos inquilinos morram para pormos fim ao vínculo e actualizar as rendas". Com respeito à Associação de malfeitores capaz de tamanha afirmação, tenham juizo; ao Ministério e à Câmara, deixo aqui um alerta antes que aconteça alguma desgraça.
2 comentários:
Um pequeno reparo, "Toxa" é com "ch" em vez de "x"!
Desta forma, fica então Tocha.
Bem haja.
Obrigado pela correcção.
Bem haja também por isso
Jorge Santos Silva
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