Não se sabe quem vai recuperar a muralha do Castelinho.
A presidente da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo, Andreia Cardoso (PS), apela ao entendimento rápido entre a Empresa Nacional de Turismo (Enatur) e o Ministério da Defesa com vista à recuperação célere do troço de muralha do Forte de São Sebastião (vulgarmente conhecido como “Castelinho”) que ruiu no passado domingo.
Tipicamente, nenhuma destas entidades assumiu publicamente a responsabilidade de recuperar a parte da muralha que derrocou.
A presidente da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo, Andreia Cardoso (PS), apela ao entendimento rápido entre a Empresa Nacional de Turismo (Enatur) e o Ministério da Defesa com vista à recuperação célere do troço de muralha do Forte de São Sebastião (vulgarmente conhecido como “Castelinho”) que ruiu no passado domingo.
Tipicamente, nenhuma destas entidades assumiu publicamente a responsabilidade de recuperar a parte da muralha que derrocou.
Andreia Cardoso, argumenta que a importância histórica e patrimonial do imóvel não se compadece com delongas.
“Aquela área tem de ser reparada com segurança e rapidez. Essa responsabilidade só pode ser da Enatur ou do Ministério da Defesa. Ambos têm de se entender. Da parte da autarquia, posso garantir a total disponibilidade para, dentro das nossas possibilidades e competências, ajudar-nos no processo”, afirmou a autarca.
Andreia Cardoso explica que, tratando-se de uma propriedade do Estado, a Câmara de Angra não pode fazer “muito mais do que ajudar nos licenciamentos que venham a ser necessários”.
“Em Novembro de 2001, participamos no protocolo que permitiu à Enatur instalar uma Pousa da de Portugal no Castelinho. Mas, nesse âmbito, o nosso papel era apenas assegurar o alojamento dos militares da Marinha que estavam no forte até que as moradias a construir pela secretaria regional da Economia estivessem concluídas. Esse foi o âmbito da participação da autarquia nesse acordo”, explica Andreia Cardoso.
A autarca adiantou ainda que, há dois meses, a autarquia procedeu, por sua iniciativa, a um levantamento dos imóveis do Estado no concelho, tendo enviado esses documentos para o Governo Regional, a quem pediu que diligenciasse junto de Lisboa para um alerta pela degradação de algumas destas infra-estruturas, “caso da Boa Nova e do edifício da Alfândega”.
Mas ao que parece, desse relatório não constavam a situação deste forte do séc. XVI, integrada na zona histórica da cidade de Angra do Heroísmo, classificada como Património da Humanidade pela UNESCO e, cuja parte significativa da muralha acaba de ruir.
O que foi feito? Nada e o resultado imediato foram 500 anos de história irem parar ao mar.
È na realidade uma vergonha o estado lamentável a que as autoridades, neste eterno jogo do empurra, descartam as suas responsabilidades.
Mas a história julgar-vos-á por isso!
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