Maria de lourdes Rodrigues "a possuída"
As escolas Básicas e Secundárias vão deixar de ter santos ou santas na denominação oficial. A indicação partiu do Ministério da Educação, no âmbito da aplicação do Decreto de Lei n.º 299/2007, da Lei de Bases do Sistema Educativo que define as normas aplicáveis à denominação dos estabelecimentos de educação ou de ensino públicos não superiores, acabando com as tradicionais EB 1 ou EB 2,3 e passando a existir apenas escolas Básicas e Secundárias.
Quanto ao nome, o decreto diz que “deve criar-se designações com que as comunidades educativas se identifiquem e que sejam facilitadoras da elaboração de cartas educativas, tratamento estatístico e da aplicação das novas tecnologias (...), uma personalidade de reconhecido valor, que se tenha distinguido na região no âmbito da cultura, da ciência ou educação, podendo ainda ser alusivas à memória da expansão portuguesa, à antiga toponímia ou a características geográficas ou históricas do local onde se situam os estabelecimentos de ensino”.
Para redenominar as escolas públicas o Ministério entendeu encarregar da escolha ás assembleias de escola, dando entretanto a indicação aos órgãos directivos de que devem ser evitadas alusões religiosas, como nomes de santos ou santas.
Somos em crer que desta foram longe demais. É um insulto à memória, à tradição e à crença de milhões de portugueses em nome de um estado socialista e laico que não agrada senão a meia duzia.
Nota-se, de algum tempo a esta parte, que certas forças estão empenhadas em retirar os sinais da fé, seja cristã ou outra, da visibilidade pública, esquecendo-se das raízes ancestrais sob as quais está alicerçado o nosso país. Outros tentaram idênticas façanhas e deles já poucos se recordam. Bastará citar a (tristemente) célebre frase de Afonso Costa: ‘dentro de duas gerações a religião será banida em Portugal’ para percebermos que os mentores e promotores deste disparate são de igual teor. Ora a esse paladino da anti-religião respondeu Nossa Senhora aparecendo, em Fátima, em 1917... pouco tempo depois da tal ‘profecia’ jacobina!
Estamos seriamente em crer que a D. Maria Adelaide voltou a ter uma conversinha com o filho Sócrates a dizer-lhe que lá nas reuniões dos Jeovás, o nome dos santos causa alguma espécie.
Como alguem dizia aguardamos também urgente alteração ao nome da Assembleia da República e da passagem de São Bento para a Casa do Bento ou quem sabe retirar as quinas da bandeira já que representam as cinco chagas de Cristo. Tá tudo louco.
2 comentários:
o que são os Jeovás?
O movimento religioso conhecido por Testemunhas de Jeová assume-se como uma religião cristã não trinitária. Afirmam adorar exclusivamente a Jeová e consideram-se seguidores de Jesus Cristo. Possuem adeptos em 236 países e territórios autónomos, ascendendo a mais de seis milhões e novecentos mil praticantes, apesar de reunirem um número muito superior de simpatizantes. Crêem que a sua religião é a restauração do verdadeiro cristianismo, mas rejeitam a classificação de serem fundamentalistas no sentido em que o termo é comumente usado. Afirmam basear todas as suas práticas e doutrinas no conteúdo da Bíblia.
As Testemunhas de Jeová são bem conhecidas pela sua regularidade e grande persistência na obra de evangelização de casa em casa e nas ruas. Possuem um dos maiores parques gráficos do mundo visando a impressão e distribuição de centenas de milhões de exemplares da Bíblia e de publicações baseadas nela. Como parte da sua adoração a Deus, assistem semanalmente a reuniões congregacionais e a grandes eventos anuais, onde o estudo da Bíblia constitui a principal temática. São ainda conhecidas por recusarem muitas das doutrinas centrais das religiões ditas cristãs, pelo apego a fortes valores que afirmam ser baseados na Bíblia, nomeadamente quanto à neutralidade política ,à moralidade sexual, à honestidade á recusa em aceitar transfusões de sangue.
Retirado da Wikipédia
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