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Terminou a sondagem realizada a propósito deste artigo. Questionou-se se "concorda com a expulsão dos padres dos hospitais e responderam que Sim 34% dos leitores e Não 65%.
Terminou a sondagem realizada a propósito deste artigo. Questionou-se se "concorda com a expulsão dos padres dos hospitais e responderam que Sim 34% dos leitores e Não 65%.
Há dias o nosso governo lembrou-se de mais uma das suas notáveis façanhas a lembrar a expulsão dos jesuítas no séc. XVIII: extinguir o auxílio espiritual nos hospitais, passando o dito a ser apenas possível quando pedido, pasme-se, por escrito e pelo próprio. Presumo que não queiram abranger os doentes terminais que, sem possibilidade de afirmarem a sua vontade, ficam assim privados de um direito inalienável à fé católica que é o de receber a extrema-unção. Desta feita extingue-se assim a venerável figura do capelão, ás mãos de um governo economicista e desumanizado que agora vai pôr os padres também a recibos verdes (seria de gargalhada, se não fosse preocupante). Questiono-me se o nosso Primeiro decidiu de uma vez rasgar a Concordata, ou satisfazer a vontade à mãe (que como é sabido é Testemunha de Jeová, com respeito quer à D. Maria Adelaide, quer aos Jeovás, bem entendido).Tenham juízo, é que francamente começa a ser demais.
Mais uma vez a frase do Eça se torna actual quando define o estado da nação como uma "fétida lesma morta que se espapa à beira do velho Atlântico, sob o nome desacreditado de Portugal".
2 comentários:
Muito bem escrito. Concordo plenamente. Esta gente devia pensar na economia do país e não nestas coisas que nada prejudicam. Gostei muito do seu blog. Parabéns
António Almeida, Braga
pensam nestas coisas...
...e em construir aeroportos...
...e não saber o que fazer a tanto estádio de futebol...
...e a fresquinha...via muito rápida até ao Porto...
interessante não é? São as prioridades deles!!!
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