Foi entregue por nós, na Assembleia da República, a petição que decorre na internet denominada "Salvem o Largo do Rato".
Foi um passo muito importante este, o de sermos recebidos pelo chefe de gabinete de Sua Excelência o Sr. Presidente da Assembleia da República que, mostrando a sua solidariedade para com a causa por nós abraçada, também referiu o seu contentamento pela acção civica assim demonstrada.Partindo de um puro acto de cidadania, conforme por nós referido na altura a Sua Ex.cia e independente de quaisquer intenções politicas, partidárias ou económicas, esta forma de protesto contra a descaracterização de uma das mais emblemáticas zonas de Lisboa, é comungada por quase cinco mil cidadãos que assinaram já a petição.
Em nosso entender e na sequência da conversa ali tida, o que melhor se adequa ao espaço em causa é um jardim, projecto já pensado na altura em que Jorge Sampaio era detentor da gestão do município da capital. A esta solução, poderia ser acrescentada, para ser debatida em conjunto, a ideia da cedência aos promotores, de um espaço camarário, nomeadamente o do mercado do Rato,na R. Alexandre Herculano, que contivesse em si próprio, capacidade construtiva, mas que não comprometesse aquela zona da cidade, desfigurando-a definitivamente.
Conjuntamente com a petição foi também entregue uma carta, solicitando á Assembleia da República que legisle, no sentido de prever a figura do crime urbanistíco e que introduza também legislação específica, no sentido da preservação e protecção da traça arquitectónica, bem como a manutenção do equilíbrio urbanístico das zonas consolidadas das cidades portuguesas, a começar pela sua capital.
Luís Marques da Silva
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