As negociação entre o Ministério da Defesa e o Ministério da Cultura para a ampliação do Museu de Marinha para o espaço onde se encontra actualmente o Museu Nacional de Arqueologia parecem-me de todo apropriadas.
O Museu de Arqueologia, em minha opinião, não faz sentido num espaço que celebra os descobrimentos como é o complexo dos Jerónimos. Seria muito mais interessante na realidade aí instalar todo o acervo da marinha e dos descobrimentos. Já outra coisa é saber-se onde colocar o espolio do Museu de Arqueologia. Definitivamente a Cordoaria não será o local ideal. Mas pelo que conheço do director do Museu de Arqueologia, o Prof. Dr. Luis raposo, que por sinal foi meu professor na cadeira de Pré Historia, não dará isto de barato.
O que me parece certo é que seja qual for o espaço, este terá de albergar uma vastíssima colecção, muita por expor, sendo que o actual espaço não tem capacidade de expansão a menos que se retirasse de lá o Museu da Marinha o que não é sensato.
Faça-se o que se fizer respeite-se aquele que é um dos maiores e mais importantes acervos museológicos portugueses bem como o meritíssimo trabalho do Dr Leite de Vasconcelos, seu fundador em 1893 e seu primeiro director.
O Museu de Arqueologia, em minha opinião, não faz sentido num espaço que celebra os descobrimentos como é o complexo dos Jerónimos. Seria muito mais interessante na realidade aí instalar todo o acervo da marinha e dos descobrimentos. Já outra coisa é saber-se onde colocar o espolio do Museu de Arqueologia. Definitivamente a Cordoaria não será o local ideal. Mas pelo que conheço do director do Museu de Arqueologia, o Prof. Dr. Luis raposo, que por sinal foi meu professor na cadeira de Pré Historia, não dará isto de barato.
O que me parece certo é que seja qual for o espaço, este terá de albergar uma vastíssima colecção, muita por expor, sendo que o actual espaço não tem capacidade de expansão a menos que se retirasse de lá o Museu da Marinha o que não é sensato.
Faça-se o que se fizer respeite-se aquele que é um dos maiores e mais importantes acervos museológicos portugueses bem como o meritíssimo trabalho do Dr Leite de Vasconcelos, seu fundador em 1893 e seu primeiro director.
Jorge Santos Silva
2 comentários:
Face ao panorama dos museus portugueses talvez fosse mais importante discutir o que fazer ao verdadeiro espólio arqueológico do Instituto Português de Museus, os próprios directores.
Será que estes senhores não viajam? Não visitam outros museus que não os dirigidos pelos compinchas da brigada do reumático? Como é que é possível que a mesma "turma" se mantenha nos mesmos cargos anos a fio transformando os museus em bolorentas instituições decadentes?
Depois a culpa está nas "gerações rasca" que não usam os equipamentos culturais...
Obrigado pela participação e saiba que concordo em pleno com o seu comentário.
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